
27 jan A RIQUEZA E A POBREZA CONVIVEM JUNTAS!
Parece óbvio essa frase com termos antagônicas, relativas entre si e necessárias, mas para existir a riqueza precisa da pobreza?
E o que acontece quando ambas estão muito próximas e no mesmo ambiente? O que poderemos pensar se é possível eliminar ou reduzir drasticamente a pobreza sem tirar da riqueza?
Para melhorar o entendimento deixaremos de lado o drama e suspense e precisamos estreitar o escopo, e estou falado das riquezas do agro brasileiro, como a localização privilegiada tropical com enormes áreas próximas a linha imaginária do equador, com muito sol, calor, chuvas abundantes e um solo agricultável e melhorado onde se pode cultivar tudo, sim tudo o que é cultivável, inclusive culturas de inverno como o trigo no cerrado do planalto central, que uma vez adaptadas, todas as culturas exóticas ou não nativas, como grãos, árvores, legumes e frutas se toraram viáveis!
Essa é a RIQUEZA NATURAL, viva, física, tangível e externa. Sobre essa enorme diversidade de possibilidades de cultivos existes uma outra riqueza também entra no cenário de forma dinâmica que é o CONHECIMENTO sobre o solo, sobre a natureza e as plantas, de como, quando e onde fazer bem as coisas para o máximo resultado, seja ele adquirido pela experiência ao longo do tempo empiricamente ou acadêmico feito por estudos e pesquisas!
Mas vem uma terceira riqueza que interage com essas duas acima que é a tecnologia desenvolvida, como existem muitas áreas onde se aplica tecnologia e falando em agricultura temos a biotecnologia, mas gostaria de aproximar a lupa sobre precisamente a tecnologia das máquinas que foram desenvolvidas para produzir mais e melhor, aliviando a carga dos ombros e braços dos agricultores e ajudando a fornecer muito mais alimentos uma vez que a Natureza e o Conhecimento prático e Científico estão “na mão”.
Mas e a pobreza onde fica? Tem espaço nesse ambiente tão rico? Pior que tem, e ela aparece justamente no momento onde mais precisaríamos de usar as três riquezas acima, Natureza, Conhecimento e Tecnologia, ou uma delas, mas o melhor serão os dois exemplos de pobreza que vou descrever abaixo, me acompanhem!
- A Pobreza do Milho:
A biotecnologia desenvolve híbridos com altíssimo poder produtivo, valor energético e proteico conforme as necessidades e suas mais de 150 utilizações. O Agricultor sabe o momento e como plantar para otimizar os resultados, e também já possui as modernas máquinas para cultivar e colher. Nesse momento que “baixa a pobreza do descuido” do momento certo de colher, e de como preparar esses grãos para seu melhor uso seja na alimentação ou indústria! Vemos milho maduro, secando na lavoura, muito tempo após seu ciclo vegetativo, perdendo aquela qualidade que a biotecnologia e natureza levaram anos para conseguir, perda de massa seca, queda de volume, espigas caindo, sendo atacado pelas intempéries, animais, fungos, pássaros e na hora de colher os níveis de perdas e quebras são elevados! E o pior é de que existem Tecnologia e Conhecimento para tirar o melhor milho da lavoura, no melhor momento e condicionar na melhor forma possível assegurando o máximo a quantidade e a qualidade! Como falei acima, as riquezas e pobreza convivendo no mesmo ambiente! QUE RICA POBREZA!

Pesquisas científicas apontam que o melhor momento de colher é com umidade em torno de 26% b.u. quando está se finalizando a linha do leite no grão, a extremidade junto ao sabugo está escurecendo se encontra ainda a máxima qualidade do milho, sendo inclusive de fácil debulha pelas colhedoras axiais e quando ocorre os menores danos pelo efeito borracha pela elasticidade do grão levemente úmido! Abaixo de 18% de b.u. começam as perdas, devido a evapo-transpiração do grão e o gradiente de umidade de 8% dentro de cada grão, temos parte já seca, pela respiração natural, pois o grão é um ser vivo!

Dessa forma a riqueza para combater essa pobreza é O CONHECIMENTO e a prática de que se pode colher o milho com umidade ao redor de 26% b.u., e secar rapidamente com secadores de alta performance, eliminando por total o gradiente de umidade e estancando a contínua secagem dos grãos nos níveis de 14% b.u.! Dessa forma a RIQUEZA volta em campo usando o que de melhor existe em Ciência e Tecnologia em nome da qualidade nutricional e energética dos grãos!
- A Pobreza do Café
A exemplo do milho, na cultura do café há uma constante evolução do conhecimento tanto no que se fala de manejo, solo, clima, altitude, variedades, etc,..e, aliado a tecnologia do maquinário para os tratos culturais e colheita o Brasil chegou na posição de líder mundial na produção e exportação de café em grãos!
Até então falamos de riquezas, mas a pobreza que vamos escancarar é de chorar, porém uma cultura centenária de secar café no terreiro perdendo toda a qualidade atingida no grão no ponto de CEREJA, nos 5 a 10 dias expostos a intempéries e ataques de fungos e aflo toxinas e na harmonização da umidade nas velhas e onerosas tulhas. Tornando o café ácido e de péssima bebida!

Atualmente temos tecnologia para:
- Colher Seletivamente Café Cereja e atingir no mínimo de 60% desse tipo;
- Secar diretamente da roça, sem passar no terreiro, em menos de 24h e seguir diretamente para o benefício;
- Impedir a interrupção da Colheita mantendo-a contínua e seletivamente;
- Manter a qualidade sensorial do café;
- Eliminar despesas em maquinário e tulhas;
- Evitar riscos de roubos enviando imediatamente para local seguro;
- Sem tirar nada da Riqueza da Natureza e do Conhecimento, substitui-se o processo de secagem primitivo por um moderno secador de alta performance eliminando-se essa pobreza por mais café de qualidade com menor custo e tempo de produção.

Aqui se adiciona as características de performance dos secadores da Dryeration!
Arci Mendes
MENDES CONSULTORIA&DESENVOLVIMENTO LTDA