
27 jan O EMINENTE APAGÃO ENERGÉTICO (De origem florestal)
Me assustei ao escutar essa afirmação de um amigo que trabalha na produção de cavacos de eucalipto para a geração de calor e energia nas grandes plantas de produção no Centro-Oeste e processamento que dependem de uma fonte de anergia para suas enormes fornalhas. Mas quais seriam os fatores que impactam ou que formam esse cenário, uma vez que vemos imensas e contínuas florestas dessa árvore em todo o lugar, principalmente do RS ao MT.
Comecemos pela restrição do uso de fontes finitas como do petróleo e do carvão, tanto pelo fator escassez como pelo impacto ambiental em tempos de compromissos do país para a redução de gases de efeito estufa e a poluição ambiental. A indústria se dirige para o cavaco de eucalipto por ter uma ótima eficiência de logística e de queima, comparada com a da madeira em toras e ainda, a disponibilidade agora de máquinas equipamentos para essas pesadas tarefas de colher, manusear, picar depois transportar. Outro fator favorável é existência de florestas próximas e plantadas em terras secundárias, por particulares, fazendeiro e empresas que a princípio não estariam aptas para lavouras de grãos, mas cuja lucratividade supera a da pecuária, de quem foi tirando espaços a paços largos diríamos a partir de 20 anos atrás.
Porém todos foram se sentar nessa plateia e novos atores subiram ao palco que acabaram mudando o roteiro, o discurso e as preferências gerando disputas acirradas, vejamos o que está puxando a demanda por madeiras:
- Cresce a demanda por papel no mundo, contrariando as estimativas de tendência de redução pela digitalização das informações, e o Brasil passa a liderar a produção mundial de celulose e pasta, e grandes players consolidam fortes posições no mercado mundial e a necessidade de matéria prima espreme as planilhas de custo e a estratégia de logística de produção;
- O Agro, ha 40 anos não parou e dá sinais de que não vai parar tão cedo, dada ao crescente aumento da população mundial e mais pessoas acessando ao consumo de proteínas, como é o caso da Ásia e ainda a competitividade global conquistada ao dominar o cerrado brasileiro para a produção de grãos. Com este crescimento em menor escala de área, mas bem maior de produção, tracionam a necessidade de sistemas de armazenamentos e secadores normalmente a lenha;
- Com a dependência brasileira pela importação de gasolina gigantescas instalações de Plantas de produção de etanol de milho e de biodiesel estão se instalando no país, inicialmente atraídos pelos mesmos motivos de reduzir o impacto de emissões adicionando “álcool” a gasolina e ao diesel, cujos preços dos insumos (grãos) eram muito atrativos, e estas plantas necessitam de gerar e consumir energia o ano todo;
- A crescente valorização dos grãos, as tecnologias possibilitando plantar em solos secundários, estão valorizando a terra, a tecnificação da pecuária ou o arrendando para grãos geram ótimos resultados, bem melhores que florestas, acabaram devolvendo áreas;
- As florestas têm um longo ciclo de 14 ou até 21 anos divididos em safras de 7 anos, e uma vez implementadas, basta torcer pelas chuvas e preços, totalmente fora do seu controle;
Esses são alguns dos fatores que barraram o crescimento e a iniciativas de se plantar mais florestas, fazendo com que hoje a demanda está maior que a oferta, empurrando os preços da madeira para energia, para cima.
Sabemos que existem antigos sistemas de caldeiras alimentadas por fornalhas muito ineficientes, isso contribui em muito para o alto consumo, baixo rendimento e geração de particulados no meio ambiente;
No portfólio da Dryeration a eficiência energética é uma de suas tecnologias premium, cujo rendimento atinge 90% de eficiência, comparada a 50% entre as existentes no mercado, tendo um consumo de aproximadamente 20% daquelas.
Exemplo:
Para baixar 8 pontos percentuais de umidade por tonelada, se consome somente 12kg de cavacos de lenha, enquanto as outras precisarão de mais de 40 kg para o mesmo trabalho. Essa eficiência foi também medida e comprovada em trabalhos de pesquisa pela Universidade de Viçosa-MG. Dessa forma a tecnologia Dryeration no processo de geração de energia tanto em secadores como em caldeiras está pronta para contribuir de forma consistente e resolver definitivamente os problemas da falta de madeira nesse setor!
A Dryeration está em linha com os compromissos da redução das emissões de calor, em dia com o meio ambiente e em paz com seus clientes, que estão satisfeitos e indicam as soluções Dry para seus amigos.
Arci Mendes
MENDES CONSULTORIA&DESENVOLVIMENTO LTDA